Alan Possamai teve tuítes de cunho preconceituoso resgatados por internautas

10/01/2019 - Atualizado às 13:15
Redação E1 Online



Polêmica é uma coisa que não costuma faltar nas edições do BBB. A décima nona edição, no entanto, nem terminou de anunciar seus participantes e uma polêmica começa a criar forma.

Alan Possamai foi o primeiro brother anunciado pela Globo no início da tarde. Os internautas, claro, começaram a procurar seu perfil nas redes sociais e algumas supostas publicações do catarinense foram descobertas. Em alguns dos tweets, o participante teria dito palavras racistas, gordofóbicas e machistas. O perfil do brother no Twitter não ganha qualquer atualização desde 2015.


“Eu só quero pedir para que as vagabundas não se ofendam. Eu amo as vagabundas, mas a minha paixão é de uma dama!”, teria escrito o empresário numa publicação de março de 2012.

Em outro momento, no mesmo ano e mês, ele teria dito: “Tem gente que não se enxerga mesmo: mais gordo falando do gordo, o mais feio falando do menos feio e assim sucessivamente. Criciúma total!”

A publicação que mais gerou revolta seria de cunho racista e fala sobre as cotas. “Cotas deviam ser só de consórcio e não de universidade, direitos iguais têm que ser pra todo mundo. Os melhores entram e deu!”.

Vale lembrar que as publicações não estão disponíveis no perfil de Alan Possamai no momento e se tratam de prints que circulam pela internet. Desta forma, não é possível garantir que de fato as palavras foram ditas pelo participante.

Na rede social, um perfil foi acusado de publicar os tuítes como se fosse Alan, e assim os mesmos se prolifereram como sendo do participante, que está confinado e não tem como se defender.






Conheça Alan

O canceriano Alan é nascido e criado em Criciúma, em Santa Catarina. O brother de 26 anos conta que é muito ligado à astrologia e à memória do pai, que faleceu alguns anos atrás.

“Uns dois meses antes de falecer, ele estava feliz, alegre. Aí, a gente viu que ele estava emagrecendo muito”, conta o empresário. Algum tempo depois, foi descoberto que ele tinha uma hepatite C. “Foi mais um mês. Eu e a mãe na batalha. Do nada, a gente já viu que ele estava piorando, ficava se revezando no hospital. Um dia a gente acordou na madrugada e… Eu sempre choro…”

A família garante que a força de Alan foi muito importante para superar os momentos difíceis. “Eu vejo ele como um pai para mim. A gente briga bastante, mas quando precisa ele sempre está do meu lado. Quando a gente perdeu o pai, se não fosse ele, não sei o que seria”, elogia Juliana, irmã do loiro.

Alan teve apenas um relacionamento que durou 3 anos e meio, mas não costuma ficar sozinho. “Ele é bem mulherengo, mas é de respeitar. Mulher em primeiro lugar”, garante Leninha, mãe de Alan.

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